sábado, 26 de setembro de 2009

Maria das Quimeras

A ti, dedico, com amizade :

Maria das quimeras me chamou

Alguém... Pelos castelos que ergui,

P'las flores de oiro e azul que a sol teci

Numa tela de sonho que estalou.


Maria das quimeras me ficou ;

Com elas na minh'alma adormeci.

Mas, quando despertei, nem uma vi,

Que minh'alma, Alguém, tudo levou!


Maria das Quimeras, que fim deste

Às flores de oiro e azul que a sol bordaste,

Aos sonhos tresloucados que fizeste?


Pelo mundo, na vida, o que é que esperas?...

Aonde estão os beijos que sonhaste,

Maria das Quimeras, sem quimeras?

Florbela Espanca

sábado, 5 de setembro de 2009

Serenidade

Serenidade - Qualquer um pode zangar-se, pois isso é muito simples. Mas zangar-se com a pessoa adequada, no grau exacto, no momento oportuno, com o propósito justo e de modo correcto, isso, não é tão fácil como isso (Aristóteles - Ética a Nicómaco)

M & M

M a r i a
M ó n i c a